sábado, 4 de dezembro de 2010

No laboratório...

Logo após a recolha das amostras de solo, fomos para o laboratório realizar a experiência que nos iria permitir determinar o pH das diferentes amostras de solo.
Com os gobelés, as pipetas volumétricas, as varetas, a água destilada, as soluções tampão e o medidor de pH, determinámos o pH e verificámos que estes variavam entre 7,4 e 7,9, o que nos permitiu concluir que os solos são neutros, com uma ligeira inclinação para o básico.


Para a agricultura, o valor de pH ideal situa-se entre 5,5 e 5,8, pelo que os solos do nosso colégio não são muito desejáveis do ponto de vista agrícola. Porém, cada espécie de planta apresenta valores de pH óptimos, nos quais se desenvolve melhor, diferentes entre si. Assim, é possível afirmar que existem diversas espécies capazes de crescer e se desenvolver em terrenos como o que estudámos, pelo que será possível proceder à tão desejada plantação de flores e arbustos.
É claro que os resultados por nós obtidos são valores estimados e não certos, devido a possíveis erros durante a actividade experimental, como a incorrecta calibração do medidor de pH ou a utilização de uma incorrecta proporção entre a quantidade de solo e de água destilada, responsáveis por pequenas alterações no pH. No entanto, tais variações não são significativas, não se verificando uma grande discrepância entre o valor obtido e o valor real.
Ficámos radiantes ao descobrir que a discrepância não era muito elevada e que a actividade tinha corrido sem qualquer problema. Mas ficámos ainda mais radiantes ao verificar que poderíamos proceder à nossa actividade mais desejada: a plantação de espécies vegetais.
Esperamos que, em breve, seja possível informar-vos acerca de todas as modificações que iremos realizar no nosso colégio e mostrar-vos a o nosso novo colégio!












Com as mãos no terreno…


Na passada quinta-feira, a verdadeira aventura começou…
Com as nossas batas de laboratório vestidas, com um sem número de sacos de plástico debaixo do ombro e com uma enxada na mão, dirigimo-nos, com sorrisos estampados no rosto, para os diversos canteiros do colégio e colocámos as mãos na massa, no sentido literal da expressão.
Com a pequena enxada cavámos um pouco do solo dos diversos canteiros e com um pequeno vaso recolhemos uma pequena amostra do solo que foi colocada, posteriormente, nos sacos de plástico, devidamente identificada.
Foi uma actividade cheia de diversão… Quem alguma vez imaginaria que ia fazer escavações no colégio? Nós não, certamente. Mas o que é certo é que tal acabou por acontecer, resultado das exigências do nosso projecto. Só o facto de estarmos a pensar no que estávamos a fazer nos fazia rir até nos doerem as bochechas. E, claro, os nossos dotes para a escavação também deixavam muito a desejar, o que nos proporcionou mais motivos para libertar as gargalhadas.
Após a conclusão desta recolha, fomos para o laboratório, para proceder à análise da qualidade dos solos. Mas isso já é outra história…