Logo após a recolha das amostras de solo, fomos para o laboratório realizar a experiência que nos iria permitir determinar o pH das diferentes amostras de solo.
Com os gobelés, as pipetas volumétricas, as varetas, a água destilada, as soluções tampão e o medidor de pH, determinámos o pH e verificámos que estes variavam entre 7,4 e 7,9, o que nos permitiu concluir que os solos são neutros, com uma ligeira inclinação para o básico.
Para a agricultura, o valor de pH ideal situa-se entre 5,5 e 5,8, pelo que os solos do nosso colégio não são muito desejáveis do ponto de vista agrícola. Porém, cada espécie de planta apresenta valores de pH óptimos, nos quais se desenvolve melhor, diferentes entre si. Assim, é possível afirmar que existem diversas espécies capazes de crescer e se desenvolver em terrenos como o que estudámos, pelo que será possível proceder à tão desejada plantação de flores e arbustos.
É claro que os resultados por nós obtidos são valores estimados e não certos, devido a possíveis erros durante a actividade experimental, como a incorrecta calibração do medidor de pH ou a utilização de uma incorrecta proporção entre a quantidade de solo e de água destilada, responsáveis por pequenas alterações no pH. No entanto, tais variações não são significativas, não se verificando uma grande discrepância entre o valor obtido e o valor real.
Ficámos radiantes ao descobrir que a discrepância não era muito elevada e que a actividade tinha corrido sem qualquer problema. Mas ficámos ainda mais radiantes ao verificar que poderíamos proceder à nossa actividade mais desejada: a plantação de espécies vegetais.
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