Tudo começa com um grito, o som da nossa existência, a música para os ouvidos dos nossos pais, aí, nós crescemos, passamos de bebés a reguilas num piscar de olhos, e daí à adolescência é um passo, à jovens uma noite e à adultos um salto, mas, nunca perdemos a criança que há em nós.
E se vissem o nosso entusiasmo quando entramos na ESTG, perceberiam. Ficamos encantadas, sentindo-nos como participantes de algo que estava tão próximo de se tornar realidade, um mundo novo, independente e vertiginosamente diferente.
Fomos recebidas como mulheres de negócios, tendo nós participado numa reunião com o director do estabelecimento, e por momentos, imaginamo-nos nesse mundo que não é o nosso, mas, que nos irá pertencer até ao fim, até desejarmos recuar neste presente. Mas até lá o sonho é o futuro.
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